O objetivo, segundo ele, é “levá-los para países onde essas instituições tenham capacidade para recebê-los, para os manter devidamente e para controlar a sua reprodução”. E esclareceu que o seu habitat original, que é a África, é precisamente onde “não é permitido levá-los” nestes casos.
María Ángela Echeverry, professora de Biologia da Universidade Javeriana, havia explicado anteriormente à CNN os riscos de mover os hipopótamos para o continente africano como solução.
“Toda vez que movemos animais ou plantas de um lugar para outro, também movemos seus patógenos, suas bactérias e seus vírus. E poderíamos trazer novas doenças para a África, não apenas para os hipopótamos que estão na natureza, mas novas doenças para todo o ecossistema africano que não evoluiu com esse tipo de doença”.
Além de reduzir a população de hipopótamos na Colômbia, eles buscarão estabelecer um intercâmbio de conhecimento que permita às autoridades locais controlar a reprodução dos que permanecem no país (que, quando controlados, podem contribuir com o interesse turístico da região, segundo o governador).
Por ar e sem sedação: os detalhes do plano de transporte dos hipopótamos
Os hipopótamos vão viajar de avião, para o que será necessário construir caixas de transporte especiais que suportem o tamanho e força, disse Gaviria na entrevista à rádio. Espera-se a transferência de um total de 70, sendo 60 para a Índia e 10 para o México, entre machos e fêmeas.