Sem controle, quantidade de animais poderá aumentar para cerca de 1.500 em menos de duas décadas; atualmente, há entre 130 e 160 hipopótamos
Parece ficção, mas não é: dezenas de “hipopótamos da cocaína”, o legado mais inesperado do narcotraficante Pablo Escobar, serão transportados pelo ar da Colômbia para a Índia e o México, segundo o governador de Antioquia, na tentativa de resolver um problema que ameaça os ecossistemas e até a segurança das populações que vivem por perto.
Na década de 1980, “El Patrón” importou um hipopótamo macho e três fêmeas para sua coleção de animais selvagens. Após sua morte em 1993, as autoridades realocaram algumas das espécies de animais exóticos que ele mantinha, mas não os hipopótamos, pois eram difíceis de capturar e transportar, conforme informou a CNN anteriormente.
Esses enormes mamíferos começaram a se dispersar de seu local original, que ficava a aproximadamente 250 quilômetros de Medellín, pela bacia do rio Magdalena. E começaram a se reproduzir, colocando um desafio ambiental que o país ainda não conseguiu resolver devido ao seu impacto negativo nos ecossistemas.