Nos débitos diretos, o valor médio da fraude foi de 499 euros, tendo registado apenas uma operação fraudulenta por cada milhão de operações.
Já as transferências a crédito apresentaram um valor médio por transação fraudulenta de 4.059 euros, mas apenas cinco em cada milhão foram fraudulentas.
Ainda segundo o regulador e supervisor bancário, nas operações com cartão em que há a autenticação forte do cliente (em que para fazer a operação o cliente tem de dar dois elementos de segurança, como ter de pôr um PIN e um código enviado para telemóvel) a taxa de fraude é muito inferior à registada nas operações sem esse tipo de autenticação.
Já nas transferências, diz que os infratores conseguem ter acesso aos elementos de autenticação forte do cliente (designadamente, através de mecanismos de engenharia social, como ‘phishing’) e iniciam a operação de pagamento.
Um inquérito recente feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) em Portugal indica que 8% dos inquiridos que utilizam a Internet já foram diretamente afetados por fraudes ‘online’ (fraudes com cartões, esquemas de ‘phishing’, fraudes nas compras ‘online’ ou na transação de produtos financeiros, etc.).