O “phishing” é a fraude com cartões mais comum em Portugal, segundo o Banco de Portugal, cujo último Relatório dos Sistemas de Pagamento indica que as fraudes nos pagamentos eletrónicos em Portugal se mantiveram em níveis “muito reduzidos” em 2022.
O “phishing” é o nome dado ao esquema fraudulento em que o infrator faz passar-se por uma instituição legítima para levar as pessoas a partilharem dados sensíveis (palavras-passe, números de cartões de crédito ou outros dados) para se apropriar de dinheiro.
No último Relatório dos Sistemas de Pagamento, divulgado em abril, o Banco de Portugal refere que a maior parte das fraudes nos instrumentos de pagamento são com cartões e, nesse caso, a fraude mais comum acontece quando o infrator faz uma ordem de pagamento após ter obtidos as credenciais de segurança do utilizador, o que é normal acontecer por mecanismos de engenharia social, como é o caso do “phishing”.
“Este tipo de fraude aumentou em 2022, tendo sido responsável pela quase totalidade das operações fraudulentas”, refere o regulador e supervisor bancário.
Também o Gabinete Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou, em fevereiro, que em 2022 “o “phishing” foi o tipo de criminalidade mais denunciado”.